quarta-feira, dezembro 23, 2009

FELIZ NATAL

O Extremo de Portugal deseja a todos um
Feliz Natal e um Próspero Ano Novo

sábado, dezembro 05, 2009

Missão Sorriso 2009 no projecto do Hospital Pêro da Covilhã

http://www.lpfp.pt/PublishingImages/Destaque%20principal/Logo%20Miss%C3%A3o%20Sorriso.jpg
Vamos todos ajudar na votação da Missão Sorriso 2009 no projecto do Hospital Pêro da Covilhã.
Para tal basta efectuar o respectivo voto na página:
Divulguem entre os vossos contactos!

sexta-feira, outubro 30, 2009

O DESPOVOAMENTO DO INTERIOR

Segundo o Jornal do Fundão desta semana, a Beira Interior continua a perder população. Há concelhos do distrito de Castelo Branco que entre 1991 e 2008 perderam um terço da sua população. Os números desta triste realidade são os seguintes: Sertã 13,9 por cento, Vila de Rei 16,5 por cento, Proença-a-Nova 20,2 por cento, Idanha-a-Nova, 25,2 por cento, Oleiros 26,2 por cento, Vila Velha de Ródão 30,1 por cento e Penamacor 30,6 por cento. As cidades do distrito também não escapam a esta tendência, embora menos acentuada. Castelo Branco, Covilhã e Fundão perderam população em índices que chegam aos 3,5 por cento. O concelho de Castelo Branco é o que perde menos. Neste período o decréscimo foi de 0,6 por cento. O Fundão registou uma perda de 2,5 por cento e a Covilhã de 3,5 por cento. Belmonte é o único concelho do distrito que viu a sua população aumentar em 4,3%.
É altura de os políticos deste país começarem a travar a descida da população. Comecem a aplicar as tão faladas e nunca aplicadas medidas discriminatórias positivas para o interior ou então se continuarem sem nada fazer, como diz o título do artigo do Jornal do Fundão o último a sair feche a porta por favor...

sábado, outubro 24, 2009

1940 - FRANCO QUIS INVADIR PORTUGAL

Em 1940, o Alto Estado-Maior espanhol elaborou, a pedido de Franco, um plano de ataque a Portugal, com a ocupação de Lisboa e a tomada de toda a costa nacional. O documento foi descoberto pelo historiador espanhol Manuel Ros Agudo, que estará em Lisboa, na terça-feira, para dar uma palestra sobre o tema.

O plano não permitia qualquer falha. Tudo começaria com um ultimato (impossível de cumprir) e um prazo limite de 24 horas ou 48 horas, findas as quais teria início a invasão de Portugal.

A operação incluía intervenções por terra, ar e mar e as primeiras incursões terrestres, realizadas por um contingente de 250 mil combatentes espanhóis, avançariam em direcção a Ciudad-Rodrigo, Guarda, Celorico da Beira, Coimbra, Lisboa, Elvas, Évora e Setúbal - a ocupação da capital e a divisão do país em três parcelas constituíam os passos fundamentais para a conquista de Portugal. Ao longo de quase 70 anos, o Plano de Campanha nº 1 (34), o grande projecto de Franco para invadir Portugal, delineado em plena II Guerra Mundial (1940), esteve "adormecido" nos arquivos da Fundação Francisco Franco. Os rumores da tentação franquista de conquistar Portugal há muito que circulam no meio historiográfico - até porque uma das grandes orientações da política externa de António de Oliveira Salazar, durante o conflito mundial, consistia na independência nacional face à ameaça da anexação espanhola. Mas só recentemente foi possível confirmar que os temores de Salazar tinham justificação.

Em 2005, o historiador espanhol Manuel Ros Agudo foi o primeiro investigador a aceder às cem páginas que compõem o plano de ataque contra Portugal, elaborado pela 1ª secção do Alto Estado-Maior (AEM) espanhol no segundo semestre de 1940. O ineditismo da descoberta levou o investigador, de 47 anos, a dedicar-lhe um capítulo na sua obra A Grande Tentação - Franco, o Império Colonial e o projecto de intervenção espanhola na Segunda Guerra Mundial, recém-editada em Portugal pela Casa das Letras. Na próxima terça-feira, Ros Agudo é um dos oradores da conferênciaA Península Ibérica na II Guerra Mundial - Os planos de invasão e defesa de Portugal, a realizar no Instituto de Defesa Nacional, a partir das 14h30, numa iniciativa conjunta com o Instituto de História Contemporânea.

Devastador e célere

O projecto de invadir Portugal não configurava uma "acção isolada", como se pode ler numa das alíneas dos documentos analisados por Ros Agudo. Tratava-se de uma operação preventiva, no âmbito da ambição franquista de declarar guerra à Inglaterra. Numa altura em que França já caíra sob o domínio da Alemanha nazi, Espanha, então com o estatuto de país não-beligerante, acalentava o sonho de um império norte-africano. Nem Hitler nem Mussolini podiam, em 1940, garantir a Franco a concretização deste desejo. Mas isso não fez esmorecer as ideias expansionistas e bélicas do "Caudilho".

A guerra contra a Inglaterra teria início com a tomada de Gibraltar. Porém, os estrategas do AEM prenunciavam que a primeira resposta britânica a este ataque fosse "um desembarque em Portugal com a ideia de montar uma cabeça-de-ponte para a invasão da península". Por isso, no plano ofensivo, determinava-se o emprego dos "meios necessários para bater o Exército português e o seu Aliado; ocupação do país e defesa das suas costas".

Tudo isto seria realizado sem o conhecimento prévio de Hitler e Mussolini. Porque Franco "queria manter o carácter secreto das operações, ter liberdade de manobra e também por questões de orgulho", explicou Ros Agudo ao P2. Contudo, após iniciados os ataques a Gibraltar e a Portugal, Espanha previa o apoio da aviação alemã, "nomeadamente com o reforço de bombardeiros e caças". A participação da aviação espanhola estava também definida no plano de ataque (com as missões de "destruir a aviação inimiga e as suas bases" e de "atacar os núcleos de comunicação, especialmente nas direcções da invasão, e os transportes de tropas"). Mas Espanha receava que o vasto contingente de homens em terra se confrontasse com a superioridade luso-britânica no ar. Neste âmbito, o reforço alemão seria indispensável. Assim como se afigurava prioritário um ataque terrestre devastador e célere.

Para a Marinha, o AEM planeara um conjunto de acções de defesa ("exercer acções com os submarinos sobre as comunicações inimigas", "proteger as comunicações com o Protectorado de Marrocos e Baleares"; "efectuar acções de minagem nos próprios portos") que pressupunham uma reacção rápida da Marinha britânica.

E Salazar?

Em Dezembro de 1940, quando Franco escreveu, assessorado pelo AEM, que decidira atacar Portugal - "Decidi [...] preparar a invasão de Portugal, com o objectivo de ocupar Lisboa e o resto da costa portuguesa" -, o Tratado de Amizade e Não Agressão, firmado pelos dois países em Março de 1939, não passava de um documento sem importância para o "Caudilho". Mas foi a partir desse acordo que os franquistas intensificaram as pressões diplomáticas para Portugal deixar de respeitar os compromissos da aliança luso-britânica: fizeram-no através de Nicolau Franco, irmão do ditador espanhol e embaixador em Lisboa; e também "aconselharam" o então embaixador português em Madrid, Pedro Teotónio Pereira.

Perante os planos de anexação, Espanha não desprezava apenas o pacto de não agressão, mas também a intervenção activa e material do Governo de Salazar no apoio aos franquistas durante a Guerra Civil de Espanha - três a cinco mil "viriatos" combateram nas fileiras das milícias da Falange, do Exército e da Legião espanhola, muitos deles recrutados através de anúncios nos jornais pagos pelo Estado; a rádio emitia propaganda franquista; e Salazar promoveu a mobilização anticomunista (recolhendo benefícios para a sustentação do Estado Novo).

Atentando no rigor e na determinação plasmadas no Plano de Campanha nº 1 (34), urge questionar qual o destino que reservava Franco para o ditador português, na eventualidade de a ocupação ter avançado.

A documentação descoberta por Ros Agudo cinge-se aos aspectos puramente militares e não contempla a "sorte pessoal" do presidente do Conselho. Mas o historiador, professor de História Contemporânea na Universidade San Pablo, em Madrid, avançou ao P2 duas hipóteses: "O destino de Salazar e do seu Governo, no caso de Portugal não conseguir resistir à invasão, seria estabelecerem-se nas colónias (Angola ou Moçambique); ou podiam exilar o Governo em Londres, como aconteceu com alguns países europeus ocupados pelo Eixo".

Palavras encomendadas

Quanto ao futuro de Portugal, não há qualquer referência nos documentos, ficando sem resposta a pergunta sobre se a ocupação seria ou não temporária. No entanto, Ros Agudo cita no seu livro as "inquietantes" palavras de Serrano Suñer, ministro dos Assuntos Exteriores espanhol, ao seu homólogo alemão, Joachim von Ribbentrop, datadas de Setembro de 1940: "(...) ninguém pode deixar de se dar conta, ao olhar para o mapa da Europa, que, geograficamente falando, Portugal na realidade não tinha o direito de existir. Tinha apenas uma justificação moral e política para a sua independência pelo facto dos seus quase 800 anos de existência".

Ros Agudo acredita que estas palavras, proferidas em Berlim, foram "encomendadas" a Suñer por Franco, com a intenção de averiguar "a reacção de Hitler perante a ideia de um Portugal integrado num futuro grande Estado ibérico". Mas "o Führer não quis fazer qualquer compromisso sobre este assunto", nota o historiador.

Apesar das declarações de Serrano Suñer, Manuel Ros Agudo não crê que Franco pretendesse "uma integração pura e dura num Estado ibérico" Porque isso arrastaria "muitos problemas". "É possível que, sob uma Nova Ordem europeia, na eventualidade da vitória fascista e da derrota da Grã-Bretanha, Franco tivesse permitido a existência de um Portugal marioneta, fascista e inofensivo", diz. E, continuando num exercício de História virtual, acrescenta: "Se a Rússia tivesse sido eliminada por Hitler, o grande confronto, ou a Guerra Fria dos anos 50 e décadas porteriores, teria acontecido entre os EUA, por um lado, o grande bloco euro-africano fascista, pelo outro, assumindo este último um papel semelhante ao bloco soviético que conhecemos. Tanto Espanha como Portugal teria feito parte desse bloco constituído pelas potências do Eixo".

Nos últimos meses de 1940, o Plano de Campanha nº 1 (34) esteve prestes a ser realizado. Franco ordenara a prontidão militar para o ataque. Mas o que lhe sobrava em meios operacionais faltava-lhe em condições políticas, nomeadamente a garantia dos apoios alemão e italiano e a concretização das ideias imperialistas. "Os requisitos políticos para dar esse passo - as garantias de obtenção de um império em África - acabaram por não ser dados", explica Ros Agudo.

O plano foi então depositado em arquivo e tornado inacessível durante quase sete décadas.

In Público, P2.

Considero este plano de invasão de Portugal como muito fraco, não tem nada de inovador sobre anteriores invasões espanholas do território português, os caminhos de invasão são os tradicionais, a única inovação são obviamente a utilização da força aérea, das forças blindadas e dos submarinos para o bloqueio. Interessante seria saber qual o futuro de Portugal, caso a invasão espanhola tivesse sucesso. Desapareceria como Estado independente? A respostas a essa questão não consta deste documento que trata unicamente dos planos militares de invasão. Será que noutros arquivos espanhóis não haverá documentos que respondam a essa e outras questões, sobre os planos espanhóis para depois ocupação militar?

sexta-feira, outubro 02, 2009

MUSEU ARQUEOLÓGICO DO FUNDÃO CANDIDATO A MELHOR MUSEU EUROPEU 2010

O Museu Municipal Arquelógico José Alves Monteiro, do Fundão é candidato ao Prémio Museu do Ano 2010 - EMYA. Os Prémios EMYA destacam os museus que contribuem para o desenvolvimento cultural na sua área e para o diálogo europeu, ao atribuir três prémios: EMYA- o Prémio do Museu do Ano, o Prémio do Museu do Ano do Conselho da Europa e o Prémio Micheletti (melhor Museu Industrial). Este ano, os outros candidatos portugueses são:
- Museu de Portimão;
- Museu de Arte Contemporânea da Fundação Serralves;
- Museu do Oriente;
- Museu de São Roque em Lisboa;
- Museu Municipal de Penafiel.
Esperemos que o Museu do Fundão seja agraciado com tal distinção, pois dos candidatos portugueses, é o único museu do interior do país e o único especializado em arquelogia a concorrer.

segunda-feira, agosto 31, 2009

segunda-feira, agosto 24, 2009

ADUFE nº 15

Aí está mais um número da Adufe - Revista Cultural de Idanha-a-Nova. Continua a qualidade de sempre (exemplo que as outras autarquias da região deviam seguir) e aguarda-se com ansiedade o próximo número.

sexta-feira, agosto 21, 2009

BANDEIRA MONÁRQUICA

Eu não sou monárquico, nem concordo com os ideais da monarquia. Achei piada ao acto cometido pela Ala Monárquica do Blog 31 da Armada, ao trocar a bandeira de Lisboa pela bandeira da monarquia. Este acto satírico conseguiu avivar a questão do tipo de regime, mas achei ainda mais piada às reacções (quase histéricas) da parte de alguns membros da Câmara Municipal de Lisboa.
Aqui e em jeito de provocação e até como antecipação à colocação de bandeiras monárquicas em alguns locais públicos (parece que a moda ainda por aí agora), o Extremo de Portugal colocou a bandeira da monarquia em alguns paços do concelho da região. Aguardam-se as reacções!!

sexta-feira, agosto 07, 2009

A VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA ANDA POR AQUI

Vila Velha de Rodão, Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor, Fundão, Belmonte... É só escolher o local para ver passar os ciclistas na volta a Portugal 2009.

quarta-feira, julho 29, 2009

40% DOS PORTUGUESES APOIAM A UNIÃO POLÍTICA COM ESPANHA? EU NÃO!!!

Foi ontem publicado no jornal espanhol El Pais um artigo baseado em dados do Barómetro de Opinión Hispano-Luso, da Universidade de Salamanca, em que se diz que cerca de 40% dos portugueses apoiam a união política com Espanha. Eu duvido muito que a sondagem a sondagem feita por esta instituição espanhol esteja correcta, é que os espanhóis que a fizeram certamente que não têm conhecimento de que as sondagens feitas em Portugal tem errado em tudo. Para além disso, caramba, não é já tempo de os espanhóis se deixarem destas ideias de união ibérica? Preocupem-se antes com os actuais espanhóis que não o querem ser!
Fica aqui o artigo completo para quem o quiser ler e se tiver paciência, mas leiam que é engraçado ver já os espanhóis a imaginarem serem o quinto país mais populoso da Europa e tembém o quinto país com maior PIB. Interessante é a abordagem do ensino do português em Espanha, que segundo essa sondagem é recusada por 76,2% dos entrevistados, enquanto que por cá, segundo o El Pais, 50% dos entrevistados defende que o espanhol devia ser ensinado no 1º ciclo (disto é que o Eng. Sócrates ainda não se lembrou!!!). Será que os espanhóis acreditam nisto? Pelo conhecimento que tenho de alunos e pais portugueses, o espanhol é escolhido no 3º ciclo somente por, dizem ser mais fácil que o francês!
Amigos espanhóis, gosto muito de Espanha, mas ainda gosto mais de Portugal independente. Não será o vosso poderio económico que nos vai fazer a independência! Continuem a fazer estas sondagens e vão sonhando, mas a União Ibérica nunca voltará!

La unión política entre España y Portugal es una idea que divide a los portugueses y causa indiferencia en España. El 39,9% de los ciudadanos del país vecino es partidario de integrarse con España en una federación, mientras que la mayoría de los españoles expresan su desinterés cuando se les plantea la propuesta, según una encuesta de la Universidad de Salamanca que fue presentada este martes en la sede de la Secretaría General Iberoamericana en Madrid. El 30,3% de los españoles apoyaría la creación de una unión ibérica.

El Barómetro de Opinión Hispano-Luso (BOHL), dirigido por el Centro de Análisis Sociales de la Universidad de Salamanca, es el primer estudio conocido sobre lo que piensan los ciudadanos a uno y otro lado de la frontera sobre sus vecinos. Al no existir un sondeo similar con carácter periódico es difícil saber con precisión si la propuesta de federación política gana o pierde adeptos, aunque existe el precedente de la encuesta que publicó en 2006 el semanario lisboeta Sol por la que el 28% de los portugueses estaría dispuesto "a formar un solo país con España".

El sondeo publicado este martes muestra que los portugueses ponen aun menos cortapisas al aprendizaje del español en sus escuelas. El 50% considera que su enseñanza debe ser obligatoria en primaria y secundaria. El consenso es aún mayor si se plantea el estudio del español como lengua optativa, reforma que encuentra la aprobación del 85,1% de los encuestados. Por el contrario, la propuesta del estudio obligatorio del portugués en las escuelas españolas fue rechazada por el 76,2% de los españoles entrevistados.

Los portugueses también se muestran mucho más partidarios de incrementar la cooperación política entre ambos países. Propuestas de gran calado como un sistema fiscal conjunto o la supresión de todas las restricciones a la movilidad y asentamiento de profesionales, trabajadores y empresas reciben el apoyo del 59% y del 72% respectivamente, mientras que sólo el 37,1% y el 63,2% de los españoles es favorableme a estas reformas. Incluso una iniciativa con alto valor simbólico como es la presentación de candidaturas conjuntas para eventos internacionales como campeonatos de fútbol, juegos olímpicos y ferias de muestras, encuentra el apoyo de tres de cada cuatro portugueses. Por el contrario, uno de cada dos españoles está a favor. Lo cierto es que la candidatura ibérica para organizar el mundial de fútbol de 2018 es un proyecto en marcha que debe ser resuelto por la FIFA en diciembre de 2010.

La unión política entre España y Portugal es un asunto polémico que aparece con intermitencia en el debate político luso, pero al que la mayoría de los españoles permanece ajeno. Es la motivación económica la causa del mayor interés del país vecino, como quedó probado en el sondeo del diario Sol. En aquella ocasión el 97% respondió que Portugal se desarrollaría más si se uniera a España. Sin embargo, el BOHL revela que el 34,1% de los encuestados portugueses rechaza esta opción.

"Los portugueses tienen una relación de amor-odio con respecto a España , algo similar a lo que nos pasa a los españoles con los franceses", según el responsable del estudio, Mariano Fernández Enguita, catedrático de Sociología de la Universidad de Salamanca, quien establece el paralelismo con base en la posición geográfica y el diferente grado de desarrollo económico.

España y Portugal tienen una historia paralela pero distante. Portugal se convirtió en un reino autónomo de la Corona de Castilla en 1143 y posteriormente, con la excepción de los sesenta años en que Portugal pasó a formar parte de la Monarquía Española (1580-1640), ambos países han seguido rumbos distintos. Mientras que Portugal ha tenido tradicionalmente como referencia exterior a Inglaterra, España puso sus miras en el vecino francés.

El iberismo, una corriente política promovida por burgueses e intelectuales peninsulares en el siglo XIX, y que abogaba por la unión política peninsular no encontró continuidad histórica. "La federación ibérica es una idea que actualmente sigue sin ser considerada seriamente ni a uno ni a otro lado de la frontera y sigue pareciendo una propuesta pretendidamente ingeniosa pero destinada a impresionar".

La hipotética unión de España y Portugal resultaría en el país con mayor extensión de la Unión Europea y el quinto en población con más de 57 millones de habitantes, por detrás de Alemania, Reino Unido, Francia e Italia. La suma del Producto Interior Bruto a precios corrientes de los dos países ibéricos daría como resultado la quinta economía de la Unión Europea.

La encuesta, que se llevó a cabo entre abril y mayo mediante entrevistas telefónicas a 876 personas, muestra que no hay ningún asunto de fricción en las relaciones entre España y Portugal y la mayoría de los ciudadanos de ambos países considera que las relaciones bilaterales son buenas o muy buenas. Es destacable el hecho de que mientras que el 51% de los españoles condisera que las relaciones se han mantenido más o menos igual en los últimos años, los portugueses crean en su mayor parte (53,9%) que han mejorado.

El problema principal para los portugueses lo representa el aprovechamiento del agua de los ríos compartidos, que es considerado muy problemático por el 25,3% de los entrevistados, aunque en la sociedad lusa domina la disparidad de opiniones sobre este asunto. La mayor preocupación de los españoles la constituye, sin embargo, el uso del territorio del país vecino como refugio de terroristas y delincuentes. El 51,3% lo considera en alguna medida problemático. Por ello la gran mayoría de la sociedad española reclama un aumento de la cooperación policial, militar y judicial.

Los españoles conceden especial importancia a la comunicación por carretera y ferrocarril (20,7%), aunque según los responsables del sondeo "se trata de una preocupación que probablemente coincidiría con la demanda que existe para mejorar las comunicaciones con cualquier otro punto del territorio peninsular".

terça-feira, julho 28, 2009

CASTELO DE ALFAITES EM RISCO DE DESMORONAMENTO

O castelo de Alfaiates no concelho do Sabugal, distrito da Guarda, está em risco de desmoronamento, por isso foi encerrado ao público. Leia a notícia publicada no jornal Sol online sobre o lamentável estado em que se encontra esta fortificação e ao parece a Delegação de Castelo Branco, da Direcção Regional de Cultura nada tem a dizer e pelos vistos também nada a fazer, quando o castelo cair caiu..

«O extinto Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) mandou fechar o castelo por representar perigo para os visitantes visto que algumas pedras ameaçam desmoronar», disse hoje o presidente da Junta de Freguesia de Alfaiates, Francisco Baltazar.

Segundo o autarca, «a torre central é a que está mais danificada e por todo o castelo há umas pedras que necessitam de intervenção».

O receio de que pudesse «haver algum acidente» levou a que fossem impedidas as visitas diárias ao monumento, adiantou.

O presidente da Junta de Alfaiates contou ainda que o castelo está na actual situação porque o extinto IPPAR «não possuía verbas para a sua recuperação», o mesmo acontecendo em relação ao IGESPAR - Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, que substituiu o anterior organismo.

Adiantou que o monumento, que possui cidadela com dupla cintura de muralhas e cuja construção inicial data do século XIII, só reabrirá ao público «após a realização de obras», lamentando a morosidade na sua execução.

«Ainda nada foi feito e como está classificado como monumento nacional não lhe podemos mexer», lamentou Francisco Baltazar, considerando que se estivesse recuperado e visitável a Freguesia «teria muito a ganhar».

Recordou que há cerca de três anos, o director da extinta delegação regional de Castelo Branco do IPPAR, chegou a anunciar a realização de obras mas «nunca chegaram a ser concretizadas, por falta de verbas».

O anterior presidente da Junta de Freguesia de Alfaiates, Horácio Botelho, recordou hoje à Lusa que «o ex-IPPAR fechou o castelo em 2005 porque estava em ruínas» aludindo ao facto de na altura lhe ter sido garantido que «posteriormente iria haver uma intervenção».

«O que é certo é que essa intervenção nunca apareceu e em meu entender, não se pode estar com o castelo definitivamente encerrado», opinou.

Horácio Botelho salientou que quando esteve no executivo «o projecto de recuperação estava feito e também estava prevista a construção de uma loja para venda de produtos regionais».

O ex-autarca lastimou «que nada tenha sido feito» e que o castelo «esteja a desmoronar-se aos poucos».

«Esta situação é de lamentar. O Estado que o desclassifique como monumento nacional e que o entregue ao povo de Alfaiates, que depois decidirá o que fazer», defendeu.

Salientou que há cerca de dez anos foram feitas obras de beneficiação do largo do castelo e dos telheiros ali existentes.

«Foi feito um investimento avultado, que veio dignificar a praça, mas não se compreende que o castelo esteja fechado há tanto tempo, a aguardar pela realização de obras», concluiu.

domingo, julho 12, 2009

PONTE ROMANA DE PEROVISEU-VALVERDE

Situa-se esta ponte sobre a ribeira da Meimoa, na estrada que liga as Freguesias de Valverde e Peroviseu, é um exemplo típico de arquitectura civil romana. A ponte é constituída por 3 arcos de volta perfeita, o do meio com dimensão maior. As guardas que se encontram fora do seu local primitivo são constituídas por silhares de granito. No tabuleiro da ponte ainda é possível ver algumas lajes de dimensão média, pertencentes à primitiva estrada. A ponte foi classificada como Imóvel de Interesse Público através do DL nº 5/2002.
Esta ponte é um dos melhores exemplares da arquitectura romana na Beira Interior, no entanto é muito pouco divulgada, basta ver que ela aparece em muito poucas publicações turísticas sobre o concelho do Fundão.

sábado, junho 13, 2009

CEREJAS NO POMAR Ó NA ARVORE!!!!!!!

Estamos na altura das cerejas e como tal é vê-las venderem-se por toda a Cova da Beira, mas com um anúncio tão original e com tantos erros nunca tinha visto. Vende-se? Não é vendem-se! Vendem-se cerejas e não apenas uma cereja. Kilo? Não é quilo! Em português escreve-se quilo, embora se possa aceitar que se escreva assim essa unidade de peso. Ó? Não é ou! Pretende-se indicar uma alternativa. O ó é um vocativo, utiliza-se para se chamar alguém e não é esse certamente o objectivo do anúncio. Arvore? Não é árvore! Falta o acento agudo! Arvore é a 1ª pessoa do presente do conjuntivo do verbo arvorar. Chega de lição de português, ao menos que quem fez aquele anúncio faça bons negócios.

quinta-feira, junho 11, 2009

domingo, junho 07, 2009

FUNDÃO - ESTÁTUA DE MARTIM CALVO MUDOU DE LOCAL

A estátua de Martim Calvo (um dos primeiros povoadores do Fundão, segundo alguns autores) mudou de local, saiu do Largo da Igreja Matriz onde tinha um aspecto de quem saía apressado da igreja e tinha pressa em entrar numa das lojas ali existentes, encontrando-se agora num bonito espaço em frente à Praça Municipal. Agora o aspecto já é bem melhor, já assenta sobre um plinto a condizer e a legenda da estátua homenageia não só Martim Calvo, mas todos os povoadores do Fundão dos séculos XII e XII. Apenas não percebo porque não repararam a baínha da espada que algum vândalo (e muitos há pelo Fundão agora, pelo que dizem os jornais) quebrou ou será que quem tratou da mudança não se apercebeu desse pormenor.

terça-feira, maio 26, 2009

FUNDÃO - PERCURSOS PEDESTRES E DE BTT

São 24 os percursos que os visitantes podem atravessar a pé, de bicicleta ou segway. A Serra da Gardunha está no centro do programa.
A partir deste Verão, já vai ser possível conhecer o concelho do Fundão através de percursos turísticos que podem ser feitos a pé, de bicicleta ou de segway. Esta é uma aposta do município no turismo de natureza, que nesta primeira fase, até ao final de 2010, contabiliza um investimento de 400 mil euros, divididos entre a Câmara local e a Agência de Desenvolvimento Gardunha 21, disse ao Diário XXI o vereador Paulo Fernandes. Nesta primeira fase do projecto, pretende-se implementar parte dos percursos pedestres da Serra da Gardunha, um centro de BTT na urbe, 'para fazer a ligação entre a cidade e a Serra', e mais duas rotas de BTT. Estes trilhos vêm assim juntar-se à já existente Rota da Cereja.O projecto tem como prazo previsto de término, o ano de 2012, o que significará que o concelho terá à disposição dos turistas 600 quilómetros de percurso 'devidamente marcado e estruturado', Segundo realça Paulo Fernandes, este projecto fará a ponte entre outras 'grandes rotas', uma vez que o concelho vai ser atravessado por várias de âmbito regional: do Zêzere, das Aldeias do Xisto e Históricas e da Transumância. 'Vai fazer a ligação entre o espaços naturais, como as serras da Estrela, Malcata e Gardunha, continua pela linha da campina de Idanha, seguindo até ao Tejo Internacional', desvanda o vereador.
Para o Fundão o turismo de natureza é 'um produto estratégico regional e o mais importante para o concelho do Fundão em termos da sua afirmação futura, pelos seus valores naturais, rurais e excelente pratica para vertente activa e de componente cultural', frisa Paulo Fernandes, explicando a aposta neste projecto. 'As rotas, as aldeias, o núcleo histórico do Fundão e a Serra [da Gardunha] são valores tremendos que devem ser explorados com este projecto', antevê, acrescentando que 'o Fundão poderá ser um destino extraordinário do turismo de natureza',
As rotas e o objectivo do projecto, apresentado publicamente na última sexta-feira, resulta de uma parceria com o projecto Polis XXI. Estão previstos 13 percursos pedestres, como as rotas da Cereja, dos Castanheiro, dos Templários, da Gardunha, do Rio Ocreza, do Carvalhal, da Penha e do Alcambar, entre outras. Os trilhos de BTT são: nas Margens do Zêzere (com três alternativas consoante o grau de dificuldade desejado), da gardunha (com seis), da BTT Gardunha e Cova da Beira (com duas).
In Diário XXI, 26/05/2009

domingo, maio 24, 2009

CONVENTO DE SANTO ANTÓNIO - UMA JÓIA DO BARROCO EM PENAMACOR

No decurso das conferências «O Fio da História» organizadas para comemorar os 800 anos do foral de Penamcor, tive oportunidade de visitar o Convento de Santo António de Penamacor, jóia do barroco português, que desconhecia e que em boa-hora está a ser restaurado pela Santa Casa da Misericóridia local. Aqui ficam algumas fotos dessa jóia do barroco e desejar que após as obras de recuperção esse convento seja mais divulgado, pois a sua qualidade artística bem merece.

sábado, maio 16, 2009

DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS - MUSEU ARQUEOLÓGICO DO FUNDÃO


No próximo dia 17 de Maio a partir das 14h30, o Museu Arqueológico do Fundão, antecipa as comemorações do Dia Internacional dos Museus com uma série de actividades lúdicas, pedagógicas e educativas.
Durante a tarde de Domingo decorrerá uma mostra de trabalhos de alunos da Escola Secundária do Fundão, é inaugurada a exposição “O sentir das coisas - 40 anos de coleccionismo”, de João Barroca e apresentada a Revista Eburobriga n.º 5.
As visitas ao Museu serão gratuitas e guiadas por alunos da Escola Secundária do Fundão.

domingo, maio 10, 2009

BTT 4ª MARATONA INTERNACIONAL IDANHA-A-NOVA

Aqui ficam algumas fotos tiradas durante o percurso da meia-maratona internacional de Idanha-a-Nova nas freguesias de Idanha-a-Nova, Idanha-a-Velha e Alcafozes, porque estas provas de btt não são só para pedalar, são também para apreciar a paisagem e o património construído.




sexta-feira, maio 01, 2009

ANTIGOS BRASÕES MUNICIPAIS

Covilhã

Sertã

Penamacor

Monsanto
Navegando pela internet encontrei os antigos brasões municiapais da Covilhã, Penamacor, Sertã e do antigo concelho de Monsanto. Comparem-nos com os actuais que obedecem às normas elaboradas nos anos trinta pela Associação de Arqueólogos Portugueses e procurem as diferenças.