domingo, dezembro 30, 2007

EXPOSIÇÃO «SABOROSOS POSTAIS»

Está patente no Museu do Pão de Seia a exposição postais antigos portugueses com publicidade alimentar. Nesta exposição constam mais de uma centena de postais, desde os finais do século XIX até meados do século XX, retratando a memória de produtos alimentares, muitos deles entretanto desaparecidos. Estes postais antigos são também a memória económica de Portugal e dos seus produtos gastronómicos mais característicos.
A exposição decorre até Abril de 2008.

quinta-feira, dezembro 27, 2007

O DISTRITO DE CASTELO BRANCO NA FILATELIA - AS CIDADES

Iniciamos hoje uma série de posts que pretendem destacar as emissões filatélicas relacionadas com o distito de Castelo Branco, nomeadamente as cidades, os vultos da história nascidos no distrito ou com ele relacionados, a arte popular, os monumentos , a arquitectura popular, a fauna, etc.
A primeira cidade do distrito a ser alvo de uma emissão filatélica foi a Covilhã em 1970, por ocasião do 1º centenário de elevação a cidade. Os desenhos dos selos são da autoria de Cândido Costa Pinto e representam as armas da cidade da Covilhã, e uma alegoria à indústria dos lanifícios. Os selos foram impressos em offset pela Casa da Moeda sobre papel ilustrado, em folhas de 100 selos com denteado 11-3/4. Foram emitidos 9 milhões de selos de 1$00 e 1 milhão de selos de 2$80. Foram postos em circulação a 7 de Outubro de 1970 e circularam até 31 de Dezembro de 1983.
A capital de distrito foi por sua vez também contemplada numa emissão de selos em 1971, por ocasião do 2º centenário de elevação a cidade. O desenho dos selos é de Alberto Cardoso e representam o Arco do Bispo, o Cruzeiro de S. João e as armas da cidade de Castelo Branco. Foram impressos em off-set pela Litografia Nacional sobre papel esmalte, em folhas de 100 selos com denteado 14,5. Foram emitidos 9 milhões de selos de 1$00, 1,5 milhões de selos de 3$00 e 1,5 milhões de selos de 12$50. Circularam entre 7 de Outubro de 1971 e 31 de Dezembro de 1983.




domingo, dezembro 23, 2007

quinta-feira, dezembro 20, 2007

VULTOS DA BEIRA INTERIOR - JOSÉ SILVESTRE RIBEIRO

Nasceu em Idanha-a-nova em 31 de Dezembro de 1807 e morreu em Lisboa em a 9 de Março de 1891. Filho de António Nunes Ribeiro e de Josefa Pereira da Silva. Fez os estudos preparatórios na sua vila natal, tendo-se matriculado no 1.º ano do curso de Filosofia da Universidade de Coimbra a 14 de Outubro de 1823 e, no ano seguinte, matriculou-se no 1.º ano jurídico na mesma Universidade.
A sua convicção liberal levou a que se destacasse no contexto académico, ficando como memorável o debate que sustentou com João Baptista Teixeira de Sousa, então estudante de Direito, numa aula do lente Faustino Simões Ferreira, em defesa do regime liberal. Num percurso típico da sua geração, José Silvestre Ribeiro incorporou-se no Batalhão Académico que se formou em defesa do liberalismo, sendo obrigado, pelas vicissitudes que se seguiram à Vilafrancada a abandonar a Universidade de Coimbra e a procurar o exílio. Falhada a Belfastada, integrou o exército dos vencidos e refugiou-se na Galiza, de onde partiu para Paris.
Em Paris procurou retomar a sua formação académica, assistindo a aulas na Universidade e estudando com François Guizot. Esta passagem por Paris, apesar de curta, teria repercussões no pensamento de Silvestre Ribeiro. Aqui ganhou uma visão europeísta de Portugal, que o levou a ser crítico em relação a muitas das opções africanistas e pró-coloniais da intelectualidade e dos políticos portugueses seus contemporâneos.
De Paris partiu para Plymouth, onde se incorpora nas forças do partido liberal que partiram para Belle-Île e daí para a ilha Terceira. Durante a sua estadia em Belle-Île destaca-se como um dos organizadores da expedição, integrando-se no Batalhão dos Voluntários Académicos comandado por João Pedro Soares Luna. Na Terceira, face às dissidências que já afligiam o campo liberal, ficou com o seu batalhão acantonado na vila da Praia, participando activamente nas escaramuças que se travaram contra as guerrilhas absolutistas que ainda subsistiam na ilha. Após a chegada aos Açores de D. Pedro IV, partiu para Ponta Delgada, onde foi incorporado na expedição naval, comandada pelo almirante George Rose Sartorius, dos famosos 7500 bravos que daquela cidade partiram a 8 de Julho de 1832 e que protagonizaram o desembarque do Mindelo. Na fase final das lutas liberais, integrou a expedição comandada por António José de Sousa Manuel de Meneses Severim de Noronha, depois 1.º duque da Terceira, que partiu do Porto e desembarcou em Cacela, no Algarve. Acompanhou essas tropas no seu percurso até Lisboa, estando entre as primeiras forças liberais que entraram na capital portuguesa a 24 de Julho de 1833.
Assinada a Convenção de Évora-Monte que pôs termo à guerra civil, retomou os estudos, sendo despachado bacharel em Cânones a 13 de Outubro de 1834, beneficiando das dispensas que se concederam aos ex-combatentes liberais. Estando entre os vencedores da guerra e beneficiando das fortes ligações políticas que tinha cimentado no Batalhão Académico, logo a 7 de Junho de 1834 foi nomeado prefeito da Província da Beira Baixa, a qual integrava o seu concelho natal. Permaneceu neste cargo até à extinção das prefeituras, passando então a exercer o cargo de secretário-geral do Governo Civil de Castelo Branco, onde se manteve até 1837.
Sobre a sua acção na prefeitura publicou em Lisboa, ainda em 1834, um opúsculo intitulado Defesa do prefeito da Beira Baixa. Naquele ano foi nomeado administrador-geral interino do Distrito de Portalegre (cargo que anos depois seria redenominado governador civil). Exerceu essas funções até 1839, ano em que resolveu aceitar a nomeação para administrador-geral do Distrito de Angra do Heroísmo, regressando assim à ilha Terceira.
Exerceu as funções de governador civil do Distrito de Beja de 13 de Novembro de 1844 a 27 de Maio de 1846, data em que foi nomeado governador civil de Faro. Durante o seu mandato em Beja teve importante acção na área da beneficência, elaborando um interessante estudo sobre a situação do distrito, incluindo o levantamento das suas primeiras estatísticas, que publicaria já quando governador civil do Funchal. Não chegou a exercer funções em Faro, já que foi exonerado apenas um mês depois de ser nomeado, a 27 de Junho de 1846, passando nessa altura a secretariar António José de Ávila, o futuro 1.º duque de Ávila e Bolama.
José Silvestre Ribeiro chegou ao Funchal a 12 de Setembro de 1846 com as funções de ajudante e secretário de António José de Ávila, então nomeado delegado régio para na ilha da Madeira sindicar as graves desordens que se haviam gerado em resultado do abandono do catolicismo por um numeroso grupo de madeirenses liderados pelo médico escocês e missionário calvinista Robert Reid Kalley. Nessas circunstâncias, a 5 de Setembro de 1846, foi nomeado governador civil do Distrito do Funchal, cargo do qual tomou posse a 7 de Julho de 1846 e no qual teve de imediato de enfrentar os problemas resultantes da intolerância religiosa que levou largas centenas de madeirenses a abandonar a ilha para se irem instalar nas Caraíbas e no estado norte-americano de Illinois, em especial na cidade de Jacksonville.
Na Madeira dedicou grande atenção às questões sociais e de fomento económico, tendo fundado algumas instituições de beneficência e de socorro social. Também a instrução pública lhe mereceu particular cuidado, pois fundou escolas e promoveu a inspecção das existentes, já que a sua eficácia parecia nula. As questões da acessibilidade interna, muito dificultadas pelo relevo escarpado da ilha, também foram por ele consideradas. Teve em especial atenção a construção de pontes e de locais onde fosse possível o descanso dos viajantes obrigados a trepar as grandes ladeiras existentes na ilha. Um desses abrigos é actualmente considerado monumento: a Casa de Abrigo do Poiso. Também a ponte do Ribeiro Seco e a Estrada Monumental, iniciativas do prefeito Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, foram por ele concluídas. A nível do fomento económico, deveu-se a José Silvestre Ribeiro a primeira acção de promoção do bordado da Madeira.
A primeira eleição de José Silvestre Ribeiro como deputado às Cortes ocorreu nas eleições gerais realizadas em Agosto de 1845, sendo eleito pelo círculo de Angra do Heroísmo. Prestou juramento a 26 de Janeiro de 1846, integrando a Comissão de Verificação de Poderes. Naquela legislatura, a sexta da Monarquia Constitucional portuguesa, ocorreu apenas uma sessão legislativa (de Janeiro a Maio), já que os acontecimentos da Revolução da Maria da Fonte, a Emboscada e o desencadear da guerra civil da Patuleia, cedo levaram à suspensão da vida parlamentar. Daí que tenha sido fácil a José Silvestre Ribeiro manter as suas funções no governo civil da Madeira.
Terminada a guerra civil com a assinatura da Convenção de Gramido, volta a ser candidato nas primeiras eleições posteriores à pacificação do país, realizadas em Novembro de 1847. Desta vez foi eleito pelo círculo do Funchal, prestando juramento a 4 de Janeiro de 1849. Veio a destacar-se a sua participação na Comissão Especial encarregada de examinar o projecto de lei do Código Florestal e da reforma da Administração Pública. Na sétima legislatura da Monarquia Constitucional, com sessões de 1 de Janeiro de 1848 a 25 de Maio de 1851, foi um parlamentar activo e assíduo, mantendo o seu estilo de intervenção pertinaz e frequente em matérias de interesse local do seu círculo eleitoral.
Voltou a ser eleito pela Madeira nas eleições gerais de 12 de Dezembro de 1852, prestando juramento a 27 de Abril de 1853. A 2 de Outubro de 1856 o rei fê-lo membro extraordinário do Conselho de Estado. Ao todo proferiu mais de 200 intervenções nesta legislatura, sendo considerado essencialmente pró-governamental, embora tenha recusado uma nomeação para a Comissão Diplomática argumentando ser da oposição.
Estando o Partido Histórico no poder, foi chamado a integrar o ministério presidido por Nuno José Severo de Mendonça Rolim de Moura Barreto, o 1.º duque de Loulé, assumindo o Ministério dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça a 7 de Dezembro de 1857. Contudo, a sua experiência governamental pouco durou, pois foi exonerado, a seu pedido, a 31 de Março de 1858. Mesmo assim, em consequência da iniciativa de José Silvestre Ribeiro de constituir uma comissão encarregada das reformas do Código Penal e do Processo Penal, foi constituída uma comissão e foram publicados múltiplos artigos com as opiniões de diversos peritos e corporações sobre as propostas de reforma que iam sendo apresentadas.
Nas eleições gerais de 2 de Maio de 1858 foi eleito pelo círculo de Angra do Heroísmo, constituindo esta a sua última eleição parlamentar. Prestou juramento a 22 de Novembro de 1858. Por esta altura manifestava-se abertamente contra a menorização do espírito de localidade, afirmando que o facto de ser deputado da Nação não deveria impedir a atenção aos interesses de círculo, mesmo que pudesse ser considerado um interesse de campanário. Interessou-se sobremaneira pelas questões da educação e pela defesa da liberdade e transparência eleitorais e pelo fim do arbítrio nas operações de recrutamento militar. Foi um dos subscritores da proposta de lei que visava a libertação de todos os escravos que entrassem nos portos de Portugal e das Ilhas Adjacentes. Fez parte da comissão encarregue de apresentar as bases para a reforma do Código Administrativo, que funcionou de 1862 a 1864, e de múltiplas outras instituições e comissões públicas. Foi elevado ao pariato por carta régia de 29 de Dezembro de 1881, tomando assento na Câmara dos Pares a 30 de Janeiro de 1881. Por esta altura já a sua capacidade e interesse na participação parlamentar estavam reduzidos, tendo sido escassa a sua intervenção nos debates.
Da sua intensa intervenção cívica destaca-se a fundação de múltiplas associações. Foi, entre outras instituições, fundador da Sociedade Protectora dos Animais, e seu primeiro presidente da assembleia geral, e do Montepio Geral, a cuja assembleia geral também presidiu. Foi membro da Associação dos Arquitectos Civis e Arqueólogos Portugueses, cuja revista editou, e sócio honorário da Sociedade Promotora da Agricultura Micaelense.
No campo da literatura, interessou-se pelo estudo das obras de Luís de Camões, Dante Alighieri, Luisa Sigea de Velasco e Calderón de la Barca, entre outros clássicos. Neste contexto dedicou-se a assuntos de linguística e de história da literatura, com especial foco na literatura portuguesa, assunto que foi objecto de uma notável obra sua, e na diferenciação entre a língua portuguesa falada em Portugal e no Brasil. No âmbito da história da cultura, publicou a obra História dos estabelecimentos científicos, literários e artísticos de Portugal nos sucessivos reinados da monarquia, em 18 volumes. A este veio-se juntar um 19.º volume, constituído pelos Apontamentos históricos sobre bibliotecas portuguesas, deixado inédito pelo autor e apenas publicado em 1914, organizado e antiloquiado por Álvaro Neves.
O seu trabalho cultural levou-o a ser eleito membro da Academia Real das Ciências de Lisboa. Colaborou assíduamente em diversos jornais e revistas, entre os quais a Chronica Constitucional do Porto, O Panorama, Jornal do Comercio, A Revolução de Setembro, O Archivo Pittoresco, Encyclopedia Popular, Diario de Notícias, O Conimbricense e muitos outros.

Bibliografia:

domingo, novembro 18, 2007

200 ANOS DAS INVASÕES FRANCESAS

Comemoram-se hoje duzentos anos que as tropas francesas entraram em Portugal, pela fronteira de Segura (concelho de Idanha-a-Nova), iniciando um período dramático da história de Portugal, mas que ao mesmo tempo marcou o início do fim de Napoleão.
A memória da trágica e desorganizada passagem das tropas francesas rumo a Lisboa, ainda perdura na memória das populações da Beira. Assim, como se recorda ainda o heroísmo das populações que enfrentaram corajosamente os franceses, perante os roubos, saques e pilhagens cometidos.

sexta-feira, setembro 07, 2007

A IBÉRIA DE SARAMAGO E O ABSURDO

José Saramago em entrevista recente ao Diário de Notícias defendeu a fusão de Portugal com Espanha, nascendo assim um novo país que se chamaria de Ibéria (para não ferir susceptibilidades, imagine-se!!!!). Quanto a mim esta ideia deve-se ao avançado estado de senilidade do autor, mas acho que a melhor resposta a esta ideia foi dada por Cavaco Silva que respondeu «basta conhecer a história de Portugal para dizer que essa hipótese é um total absurdo».

segunda-feira, setembro 03, 2007

O MONSTRO

Tristeza e nojo é o que senti ontem ao ouvir as mentiras da Sra. Ministra da Educação! Os portugueses merecem mais respeito por parte do Ministério da Educação e não gostam de mentiras. Os professores que ficaram no desemprego não mereciam uma da parte da Sra. Ministra de uma palavrinha de compreensão em vez de começar a enumerar mentiras? Enfim! É melhor não dizer mais nada porque ainda algum bufo pode ler isto. Pobre Portugal com monstros assim no poder...

CENTRO DE ESTUDOS DE ARQUITECTURA MILITAR EM ALMEIDA

O Centro de Estudos de Arquitectura Militar, em Almeida, foi inaugurada, no último sábado, por ocasião das Comemorações do Cerco de Almeida de 1810 e tem como objectivo apoiar turistas, investigadores e encontra-se a funcionar nas Portas do Revelim de Santo António.
O espaço é composto por um pequeno auditório e uma sala destinada à investigação histórica local e onde se pretende instalar um arquivo histórico onde os visitantes poderão consultar os dados e acontecimentos históricos da vila. No entanto, este espaço ainda não está a funcionar, pois ainda falta reunir algum espólio, estando apenas disponível para já o auditório.
É de louvar o esforço do município de Almeida na criação desta estrutura e esperemos que iguais localidades com importante património militar tenham iniciativas semelhantes.

sexta-feira, agosto 31, 2007

FESTIVAL CALE

Fundão - 1 a 8 de Setembro
Festival pluridisciplinar centrada na celebração da cultura urbana e da arte contemporânea, desenvolvendo diversas tipologias de intervenção na Zona Antiga da Cidade do Fundão, que contará com diversas acções artísticas de criadores com ligação a este território, potencializando interacções mútuas e comunhão de experiências.

quinta-feira, agosto 30, 2007

CHOCALHOS 2007 - FESTIVAL DOS CAMINHOS DA TRANSUMÂNCIA

Alpedrinha - 15 a 23 de Setembro.
Festival destinado à celebração da transumância, ancestral prática da pastorícia, enquanto valor patrimonial de excelência, cruzando a música pastoril, os produtos locais, as paisagens, a realidade e os sonhos.

terça-feira, agosto 21, 2007

ATÉ O LINCE IBÉRICO FUGIU PARA O LITORAL...

O Ministério do Ambiente anunciou recentemente que o Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro do Lince Ibérico, vai ser instalado em Silves. Este anúncio deita por terra o trabalho realizado desde há vários anos pela Reserva Natural da Malcata, que desde a sua criação em 1981, tudo fez para preservar e tentar o repovoamento desta espécie animal, uma das mais ameaçadas de extinção. Esta decisão de carácter político vai contra todas as opiniões técnicas, que garantem que a Serra da Malcata é um dos territórios mais aptos para o repovoamento do lince ibérico. Só esperemos que os autarcas de Penamacor e do Sabugal, os dois concelhos abrangidos pela Reserva Natural da Serra da Malcata, tenham suficiente peso político para contrariar esta decisão política. Se não conseguirem só nos resta dizer, que até os linces partem para o litoral...

segunda-feira, julho 09, 2007

SETE MARAVILHAS DO PATRIMÓNIO DA BEIRA INTERIOR

Nesta altura em que tanto se fala das 7 Maravilhas de Portugal e do Mundo, aqui fica a minha lista das 7 Maravilha da Beira Interior, nenhuma delas constou da lamentável lista apresentada a votação. A ordem é apresentada sem qualquer classificação.

Gravuras rupestres do Vale do Côa

Jardim do Paço - Castelo Branco

Sé da Guarda

Aldeia de Monsanto

Praça-Forte de Almeida

Castelo do Sabugal

Aldeia de Castelo Novo

sábado, junho 30, 2007

INVASÕES FRANCESAS 200 ANOS APÓS

200 anos após as Invasões Francesas que tragicamente marcaram Portugal, começam a ser recordadas (não comemoradas, porque as tragédias não se comemoram, recordam-se!) na Beira Baixa, região que primeiro sofreu as atrocidades do Exército Francês. Colóquio a não perder em Vila Velha de Rodão, dia 30 de Junho, pelas 14 horas.

sábado, maio 12, 2007

FIND MADELEINE McCANN


Please help to find Madeleine.
Por favor ajudem Madeleine.
Por favor ayudan a encontrar Madeleine.
S´il vous plait aidez a trouver Madeleine.

sábado, maio 05, 2007

PONTE DA AJUDA - ELVAS/OLIVENÇA

Situada a cerca 12Kms de Olivença, encontram-se as ruínas da Ponte de Nossa Senhora da Ajuda ou simplesmente Ponte da Ajuda. A ponte foi mandada construir por D.Manuel I nos inícios do século XVI. Era uma ponte fortificada, com um torreão no meio e era constituída por 19 arcos e tinha 380 metros de comprimento. A Ponte da Ajuda foi destruída em 1709, no decurso da Guerra da Sucessão de Espanha e desde então a ligação com Elvas foi interrompida. A Ponte da Ajuda permanece até hoje destruída por vicissitudes da ocupação ilegal do território de Olivença por parte de Espanha. Recentemente do lado de Olivença, por iniciativa de Espanha, a ponte foi alvo de uma de reconstrução ilegal e com utilização de materiais impróprios, como o betão. Felizmente, que nessa reconstrução algum anónimo escreveu no piso da ponte que «OLIVENÇA É PORTUGAL». Esta ponte merece uma visita pela beleza que ainda revela, mas também por simbolizar a ocupação ilegal por parte de Espanha do território de Olivença.

domingo, março 18, 2007

PORTUGAL NA 1ª GUERRA MUNDIAL - FRANÇA

Há 91 anos, no 9 dia de Março a Alemanha declarou guerra a Portugal. Em África, muito antes da guerra ser declarada ocorreram alguns incidentes de fronteira. Em 1917, embarcaram para França as primeiras forças do Corpo Expedicionário Português e passado pouco tempo essas tropas estavam já nas trincheiras da Flandres. Aí se bateram bravamente os soldados portugueses, mesmo abandonados pelo governo de Sidónio Pais, até à hecatombe da batalha de La Lys em 9 de Abril de 1918.
Em homenagem a esses bravos que combateram nos campos lamacentos da Flandres, aqui ficam imagens (da minha colecção de postais) desse esforço heróico, obtidas pelo fotógrafo do CEP Alferes Equiparado António Garcez.






sábado, março 03, 2007

FECHEM TUDO!



É cada dia que passa lindo ver como o nosso governo (dirigido por homem que diz ser do interior) fechar ou ameaçar fechar serviços. São as escolas do 1º ciclo, são as maternidades, são as urgências hospitalares, são os postos e esquadras da P.S.P. e G.N.R., é a Direcção Regional de Agricultura, é a Delegação de Castelo Branco do Instituto do Património Arquitectónico, é até o Centro de Recuperação de Aves Selvagens por falta de um miserável apoio do Instituto de Conservação da Natureza,...
Será que aquelas mentes brilhantes que deabulam pelo Terreiro do Paço e por São Bento não percebem que o interior de Portugal perde cada vez mais população e que estas medidas idiotas de fechar serviços estão a promover o esvaziamento completo do interior?
Se o objectivo dessas mentes é esvaziar o interior, que o esvaziem já e depressa. Levem-nos todos para Lisboa, pois de certeza aí não contribuiremos tanto para o défice orçamental!
Fechem tudo! Assim, até o senhor primeiro-ministro deixa de ter a maçada de nas eleições ter de vir à Covilhã votar. Ele até pensa que com este gesto hipócrita nós até gostamos dele e que ele está a promover o interior. Como diz o Zé Povinho: «Ora, toma!».

domingo, fevereiro 04, 2007

GUERRAS DO ALECRIM E MANGERONA DA BEIRA INTERIOR



Joaquim Morão, Presidente da Câmara de Castelo Branco resolveu iniciar através das páginas do Jornal do Fundão, mais uma guerra do alecrim e mangerona na já velha e estafada rivalidade entre as cidades da Covilhã e Castelo Branco, afirmando que Castelo Branco já paga mais impostos que toda a Cova da Beira junta. Passada uma semana veio a resposta de Carlos Pinto, que como seria de esperar apresentou outros números, enfim o mesmo de sempre... Esta semana foi a vez de Alçada Rosa, antigo presidente da Câmara da Covilhã e Governador Civil que veio pôr um pouco de calma nesta palermice numérica dos impostos, mas como bom covilhanense que era deixou também a sua farpa dizendo para a comparação ser feita com o que cada cidade paga de IVA.
Não seria melhor que estes senhores que tão bem têm feito pelo desenvolvimento da região se deixassem desta palermice de saber quem paga mais ou menos e continuassem a fazer aquilo que sabem, principalmente agora que o poder central está empenhado em abandonar e destruir o que resta no interior pois tudo aqui é caro e há que poupar em nome da contenção orçamental.