quarta-feira, maio 25, 2011

100 ANOS DOS PUPILOS DO EXÉRCITO


«Uma sociedade só pode progredir quando os seus membros possuam uma desenvolvida educação e uma instrução essencialmente prática. (...) É necessário criar homens que pelo seu trabalho e esforço próprios se mantenham na vida com (...) dignidade; é preciso formar cidadãos úteis à Pátria”. Estas frases cujo sentido se mantém bastante actual constam do preâmbulo do diploma de 25 de Maio de 1911 que criou o então designado Instituto Profissional dos Pupilos do Exército de Terra e Mar, a partir da ideia do General Correia Barreto, Ministro da Guerra.
Já lá vão quase 35 anos que entrei naquela «casa tão bela e tão ridente». Continuo a recordar esse dia do mês de Outubro com muita saudade, assim como muitos outros que aí passei, mas acima de tudo nunca esqueço a força do seu lema «Querer é Poder» e mantenho os nobres valores que aí aprendi, como a camaradagem, a lealdade, o sentido do dever e o respeito pela pátria.
É esta a minha pequena homenagem ao Pilão, a minha escola de sempre, na passagem do seu primeiro centenário.

terça-feira, maio 24, 2011

ASSINEM A PETIÇÃO CONTRA A CAÇA AO MELRO

Uma portaria publicada no dia 7 de Abril permite que cada caçador possa caçar 40 melros por dia. Sim, leu bem. Esta portaria que veio permitir a caça desta ave emblemática, conseguiu pelo absurdo que é unir caçadores e ambientalistas contra ela, porque para uns o melro não tem valor gastronómico e para outros é estranho a inclusão desta ave no calendário cinegético pois ainda estão por apurar os dados estatísticos sobre os melros.
Para tentar impedir que a caça aos melros se inicie na época de Novembro a Fevereiro, começou já a circular na internet uma petição contra esta absurda portaria. Assinem esta petição e vamos parar a caça ao melro.

domingo, maio 08, 2011

ROTA PEDONAL DO RIO TEJO ENTRE A FRONTEIRA E A FOZ

Os municípios ribeirinhos do rio Tejo foram hoje desafiados pela Administração da Região Hidrográfica do Tejo (ARHT) a criar uma grande rota pedonal entre a fronteira de Espanha e a foz, em Lisboa.

A ARH do Tejo defendeu hoje a integração global das rotas ribeirinhas em “caminhos de pé posto”, o mais próximos possível das margens do Tejo, e segundo as regras e simbologia internacionais.

Em declarações, à margem da primeira sessão pública de debate sobre o projecto - “O Tejo a pé, naturalmente” -, que hoje se realizou no centro náutico de Constância, a vice-presidente da ARH-Tejo disse que a ideia é fazer uma “linha contínua” com as várias rotas existentes e com os vários pontos que ainda não têm um roteiro”, para criar um “corredor uno, um trajecto completo”.

Simone Pio disse ainda que este projecto tem o propósito de “dar a conhecer e aproximar as pessoas num corredor entre a foz do rio, em Lisboa, e a fronteira” com Espanha, permitindo que as populações “se aproximem, redescubram e valorizem” o seu património, como um “corpo integrado”.

O projecto “Tejo a Pé” visa “fomentar e potenciar” o turismo ambiental e o acesso educativo aos espaços naturais e ao património, constituindo-se como “um produto ecoturístico em que os actores fundamentais serão as populações” locais, disse.

Lançar o debate em torno desta ideia foi o mote da sessão de debate “Tejo a Pé”, no âmbito da qual foram hoje debatidas estratégias de promoção ambiental e turística e apresentados casos de sucesso, a nível nacional e ibérico, que “comprovam a pertinência e viabilidade do projecto em causa”, nomeadamente em termos turísticos, económicos e culturais.

Um projecto que Simone Pio classificou de “estruturante e transversal”, tendo manifestado à Lusa o desejo que o mesmo esteja concluído em 2015 e se configure como um “contributo significativo” no âmbito da candidatura do Tejo a Património da Humanidade.

Público online, 06/05/2011