quarta-feira, setembro 11, 2013

LUTA PELA DEFESA DO COLÉGIO MILITAR EM CASTELO BRANCO

Sete ruas de Castelo Branco acordaram, na passada segunda-feira, com as placas que lhe divulgam a graça, tapadas com uma facha negra e a frase "Matar o Colégio Militar é Matar a nossa história". A iniciativa partiu da Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar (AAACM), que promoveu esta ação em todas as capitais de distrito e em ruas cujos nomes estejam ligados ao Colégio Militar.
Em Castelo Branco a ação envolveu as ruas Tenente Valadim, Comendador Filipe Trajano Vieira da Rocha, Serpa Pinto, Carlos Selvagem, e as avenidas General Humberto Delgado e António Sérgio.
O objetivo da campanha foi alertar "a necessidade de suspensão do despacho n.º 4785 de 8 de abril de 2013 do Ministro da Defesa Nacional", promovendo assim a defesa e a manutenção do Colégio Militar, uma instituição com mais de dois séculos que já deu nomes a mais de duas mil ruas do nosso país.
A Associação de Antigos Alunos explica, no seu sitio da internet, que "ao evocar a memória desses antigos alunos do Colégio Militar que fazem parte da história de Portugal, pretende-se simbolizar a importância de preservar os valores e instituições que sustentam a identidade da nossa nação porque, «Matar o Colégio Militar é matar a História de Portugal»".
A campanha dos antigos alunos teve início a 31 de agosto e prolonga-se durante 12 dias, com intervenções nos canais televisivos, rádios e imprensa. Entretanto, foi também criado um site, www.emdefesadocolegiomilitar.pt, que será atualizado.
Em termos nacionais são várias a personalidades que estão a dar a cara pela campanha, casos de Adriano Moreira, Vasco Rocha Vieira, António Reffóios, José Fanha, Luís Esparteiro ou Ricardo Bayão Horta.
 
In jornal Reconquista online, 4/9/2013