O “Jornal do Fundão”, o Comité National Français en Hommage a Aristides Sousa Mendes, a Fundação Aristides Sousa Mendes, a que se associam Câmaras do distrito de Castelo Branco, o Governo Civil e a Universidade da Beira Interior, vão organizar, de 15 a 29 de Novembro, um conjunto de iniciativas que visam homenagear a figura do Cônsul português que, contrariando Salazar, salvou da deportação milhares de pessoas, das quais mais de 10 mil judeus e se tornou figura referencial do século XX português.
Acresce que a iniciativa se realiza no ano em que se comemoram 60 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem, o que confere ao acontecimento um significado especial. O programa inclui exposições, designadamente as que foram realizadas no âmbito do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a do Comité nacional francês e uma de Banda Desenhada do Museu República e Resistência, debates com figuras destacadas do mundo político e cultural, projecção de filmes como “O Cônsul Proscrito”, de Diana Andringa e “Nuit et Brouillard”, o emblemático filme de Alain Resnais sobre a deportação. Os organizadores garantiram já a adesão a este projecto do cantor lírico Jorge Chaminé, figura maior da vida artística francesa, do compositor Luís Cipriano, autor de um Requiem em louvor de Aristides Sousa Mendes, e do Coro Misto da Associação Cultural da Beira Interior, e do intérprete Arlindo Carvalho, que em França compôs e interpretou canções alusivas à liberdade e à dignidade humana.
O conjunto de iniciativas a realizar, de que daremos notícia em breve, tem uma dimensão memorial e pedagógica, levantando o problema da desobediência como caminho para a salvaguarda da humanidade. Daí que a Quinzena Cultural em Memória de Aristides Sousa Mendes tenha uma geografia regional, contemplando Castelo Branco, Fundão, Covilhã e Belmonte.
O dever de dignidade que marca toda a acção humanitária de Aristides Sousa Mendes é exemplar. É certo que morreu pobre, afastado das suas funções diplomáticas. Mas em certo sentido triunfou sobre a morte.
Acresce que a iniciativa se realiza no ano em que se comemoram 60 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem, o que confere ao acontecimento um significado especial. O programa inclui exposições, designadamente as que foram realizadas no âmbito do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a do Comité nacional francês e uma de Banda Desenhada do Museu República e Resistência, debates com figuras destacadas do mundo político e cultural, projecção de filmes como “O Cônsul Proscrito”, de Diana Andringa e “Nuit et Brouillard”, o emblemático filme de Alain Resnais sobre a deportação. Os organizadores garantiram já a adesão a este projecto do cantor lírico Jorge Chaminé, figura maior da vida artística francesa, do compositor Luís Cipriano, autor de um Requiem em louvor de Aristides Sousa Mendes, e do Coro Misto da Associação Cultural da Beira Interior, e do intérprete Arlindo Carvalho, que em França compôs e interpretou canções alusivas à liberdade e à dignidade humana.
O conjunto de iniciativas a realizar, de que daremos notícia em breve, tem uma dimensão memorial e pedagógica, levantando o problema da desobediência como caminho para a salvaguarda da humanidade. Daí que a Quinzena Cultural em Memória de Aristides Sousa Mendes tenha uma geografia regional, contemplando Castelo Branco, Fundão, Covilhã e Belmonte.
O dever de dignidade que marca toda a acção humanitária de Aristides Sousa Mendes é exemplar. É certo que morreu pobre, afastado das suas funções diplomáticas. Mas em certo sentido triunfou sobre a morte.
in «Jornal do Fundão, edição online.
3 comentários:
Uma figura notável que, por demasiado tempo, esteve na obscuridade da memória. É mais que justo louvar e eternizar a memória de um dos mais notáveis portugueses da História. Um aplauso para esta iniciativa!
Parabéns por esta iniciativa
Ver noticias em http://amigosdesousamendes.com
Micas10, o link que deu está incompleto. O correcto é http://amigosdesousamendes.blogspot.com/
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