O novo espaço museológico situado na rua das Olarias, foi inaugurado no dia 11 de Novembro e resulta de um investimento da Câmara
Municipal de Castelo Branco. Surge dividido em diferentes áreas e pretende retratar a
presença judaica na cidade, bem como distinguir algumas personalidades
como Amato Lusitano e Afonso de Paiva.
Na Casa, os visitantes são convidados a percorrerem um «túnel escuro»
onde a questão da inquisição e da tortura são retratadas. Os nomes dos
judeus albicastrenses que a inquisição condenou surgem evidenciados num
painel, sendo possível através de um sistema virtual saber a informação
sobre cada uma dessas pessoas. Será também possível observar uma maquete de Castelo Branco
quinhentista e a sua ligação aos portados, bem como artefactos ligados
aos judeus. O edifício terá também um espaço para conferências e uma zona de consultas de documentos.
A Casa da Memória Judaica e dos Cristãos Novos de Castelo Branco vai
fazer parte da rede de espaços culturais do concelho de Castelo Branco, como o Museu
Francisco Tavares Proença Júnior, Museu Cargaleiro, Museu do Canteiro,
Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, Antigo Edifício dos
CTT, os futuros museus dos Têxteis (Cebolais de Cima/Retaxo), da Seda
(na APPACDM), Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco ou a
Fábrica da Criatividade, entre outros.
Este é mais um espaço intervencionado no âmbito do Projeto Rotas de
SEFARAD – Valorização da Identidade Judaica Portuguesa no Diálogo
Interculturas”, que contempla 18
intervenções físicas e museológicas, distribuídas de norte a sul do
território nacional.
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